Espetáculo “Arigó” resgata memória esquecida da Segunda Guerra Mundial no palco do Firjan SESI Macaé
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Espetáculo “Arigó” resgata memória esquecida da Segunda Guerra Mundial no palco do Firjan SESI Macaé

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O Teatro Firjan SESI Macaé recebe, em curta temporada de 1 a 4 de abril, o emocionante monólogo “Arigó – Soldado da Borracha”, que traz à tona uma parte esquecida da história brasileira durante a Segunda Guerra Mundial. Com texto e atuação de Ezequiel Vasconcelos, a peça narra a saga dos Soldados da Borracha — trabalhadores enviados à Amazônia para extrair borracha em apoio ao esforço de guerra.

Com apresentações já aclamadas em estados como Goiás, Minas Gerais, Acre e Rio de Janeiro, o espetáculo chega pela primeira vez a Macaé, prometendo tocar o coração do público com uma narrativa potente sobre sacrifício, identidade e memória coletiva.

Uma história de luta e esquecimento

O monólogo acompanha a jornada de Lázaro, um jovem do sertão nordestino que, após perder o irmão mais velho, assume a responsabilidade de sustentar a família. Seduzido pelas promessas do governo, ele parte rumo à floresta amazônica para contribuir com a extração de borracha, essencial para o esforço de guerra. A promessa era clara: ao final do conflito, voltaria como um herói aposentado. Mas a realidade que enfrentou na selva foi bem diferente.

A peça tem 70 minutos de duração e classificação indicativa de 14 anos. Mais do que reviver um episódio histórico, “Arigó” convida o público a refletir sobre justiça social e a invisibilidade daqueles que deram tanto ao país e receberam tão pouco em troca.

Serviço – “Arigó – Soldado da Borracha” em Macaé

📅 Data: de 1 a 4 de abril
🕗 Horário: sempre às 20h
📍 Local: Teatro Firjan SESI Macaé – Alameda Etelvino Gomes, 155
🎟️ Ingressos: R$ 20 (inteira) | R$ 10 (meia-entrada)
🔗Compre o seu ingresso clicando AQUI

Ficha técnica:

  • Ator e autor: Ezequiel Vasconcelos
  • Direção artística: Marcelo Morato
  • Direção de produção: Paulo Matos
  • Direção de movimento: Lavinia Bizotto
  • Produção executiva: Bia Viana
  • Curadoria musical: Léo Tucherman
  • Assistência de direção: Luca Matteo
  • Som: Henrique Bulhões
  • Figurino: Tainá Mesmo

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