Palácio dos Urubus







Planta de Corte do Palácio dos Urubus

Planta de Corte do Palácio dos Urubus


Planta da Fachada do Palácio dos Urubus


Palácio dos Urubus atuamente, em ruínas.

Foto da Baronesa de Muriaé (nessa época já Viscondessa de Muriaé) - Dona Raquel Francisca Ribeiro de Castro - Foto da Internet
- Data: 1865
- Uso original: residencial
- Uso atual: em ruínas
- Endereço: R. Dr. Télio Barreto, nº 779
- Visitação: acesso interditado, em estado de ruínas
- Tombado pelo INEPAC
O Palácio dos Urubus, também conhecido como Solar dos Ribeiro de Castro e Palácio da Princesa, é um dos edifícios mais imponentes da antiga Macaé e o único patrimônio imóvel tombado pelo INEPAC. Construído em 1865 como presente da Baronesa de Muriaé para sua neta Felizarda Alchimenna Gavinho, o edifício foi projetado pelo mestre-de-obras alemão Antonio Becker e erguido com mão de obra escrava.
Originalmente, a casa era um símbolo de prestígio social e foi palco de grandes eventos, inclusive a visita de figuras importantes como a Princesa Isabel e o Conde D’Eu em 1868, e o Imperador Dom Pedro II e Dona Tereza Cristina em 1877. Com o passar do tempo, o sobrado passou por diversas mãos, chegando a Ernesto Vieira em 1940, quando foi transformado em cortiço e entrou em declínio estrutural. A partir da década de 1950, tornou-se conhecido como Palácio dos Urubus devido à presença de urubus atraídos pelo matadouro municipal nas proximidades.
Hoje, o edifício está em ruínas, representando o descaso com a cultura, memória e história de Macaé. Sua história reflete as práticas comuns do período, incluindo casamentos entre famílias ricas e o uso de mão de obra escrava, cujo valor e contribuições foram historicamente apagados.
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